Cieps

Missão

Assessorar, por meio de ações de Extensão, indissociadas do Ensino e da Pesquisa, Coletivos Populares que gerem trabalho e renda a partir dos princípios da Economia Popular Solidária.

 

 

História

A Universidade Federal de Uberlândia utiliza como lema "UFU - um bem público a serviço do Brasil". Buscando espaço para a realização do lema, movimentos emancipatórios da classe trabalhadora reivindicaram junto à Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (hoje PROEXC - Pró-Reitoria de Extensão e Cultura), espaço e recursos para projetos de geração de trabalho e renda com a população de baixa renda da área de atuação da UFU.

 

O Cieps - Centro de Incubação de Empreendimentos Populares Solidários nasceu dessa história. Nela, foram tecidas amizades e construídos e aplicados conhecimentos com o objetivo de contribuir para a construção de um novo ser humano e uma sociedade mais justa e solidária. Nesse caminhar, somos todos (docentes, discentes, técnicos administrativos, sociedade) aprendizes, fazedores e professores.

 

Nesta perspectiva, no ano de 2001 a PROEXC, em consonância com os movimentos emancipatórios da classe trabalhadora de Uberlândia e região, promoveu a criação do Fórum Permanente de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis Olívia Calábria (FOL). Olívia Calábria foi professora e militante comunista em organizações populares de mulheres, jovens, estudantes e sindicatos de trabalhadores em Uberlândia. O FOL tem como objetivo proporcionar espaço para dialogar propositiva e criativamente com a comunidade, tendo em vista o levantamento e atendimento das suas demandas, contando com o apoio das ações extensionistas e científicas da universidade. As ações são planejadas, desenvolvidas e avaliadas em parceria com sindicatos e associações de trabalhadores(as), centrais sindicais, não-governamentais (ONGs), organizações, movimentos ou manifestações culturais, entidades estudantis secundaristas e universitárias, prefeituras municipais e núcleos de estudos e pesquisas da UFU.

 

As ações do FOL deram origem a outra reivindicação, a criação de uma incubadora para organizações produtivas solidárias no âmbito da universidade. Em 2003, esse pleito foi acolhido pela PROEXC, com a designação de um grupo de trabalho para realizar o estudo da viabilidade da criação da incubadora. Os movimentos emancipatórios da classe trabalhadora participam ativamente desse estudo, via FOL.

 

Os movimentos e suas organizações criaram cooperativas autogestionárias nesse período, visando a evidenciar a massa crítica de trabalhadores que precisavam de assessoramento de uma incubadora solidária da UFU. Nessa direção, a Central de Movimentos Populares (CMP) criou, em 2004, a Coopercciu (Cooperativa dos trabalhadores da construção civil de Uberlândia) e, nos anos seguintes, foram criadas iniciativas no campo da coleta seletiva, artesania e panifício, que pediram o apoio da universidade para seus projetos de geração de trabalho e renda.

 

Diante do quadro, em 2005 foi criada, como programa de extensão, a Incubadora de Economia Solidária (INES). Os primeiros recursos de estruturação da incubadora vieram de emendas parlamentares e da própria UFU. A incubadora foi institucionalizada na estrutura universitária em 2008, com o nome Centro de Incubação de Empreendimentos Populares Solidários (Cieps). O adjetivo "Popular", por decisão do coletivo de trabalhadores envolvidos na institucionalização da incubadora, foi incorporado ao termo Economia Solidária, dado que entendeu-se importante frisar que se tratava de apoiar iniciativas produtivas fundadas por trabalhadores, que se tornam gestores e produtores de valor, contrapondo-se à lógica capitalista, negando o emprego da força de trabalho como uma mercadoria.

 

Aprovado no Conselho de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis da Universidade Federal de Uberlândia, o Cieps foi vinculado como organismo da PROEXC, com previsão de recursos de estrutura e investimento nas atividades de assessoramento a coletivos populares.

 

A criação do Fórum Regional de Economia Popular Solidária do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (FREPS) data também de 2008, e a parceria entre o Cieps e o Fórum Regional sempre foi estreita, visando a apoiar não somente a atuação econômica dos trabalhadores, mas também sua representação na luta por políticas públicas municipais e estaduais de economia solidária na área de abrangência da UFU, sendo uma das responsabilidades das OPS, no compromisso de incubação, a participação no FREPS.

 

Desde sua criação até os dias atuais, o Cieps atua assessorando, na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, coletivos populares que desejam organizar iniciativas produtivas a partir dos princípios da Economia Popular Solidária (EPS).

 

A importância destes projetos está na força das trabalhadoras e trabalhadores e suas comunidades, que acreditam em suas capacidades e talentos, ou que apoiam as iniciativas e viram consumidores críticos e solidários.

 

E agentes de mudança. Colaboram com o Cieps professores, pesquisadores, extensionistas, técnicos e discentes de diferentes unidades acadêmicas da UFU, dos cursos de Administração, Gestão da Informação, Administração Pública, Educação, Jornalismo, Economia, Ciências Jurídicas, Design, Ciências Sociais, Ciências da Informação, Engenharias (Produção, Agronômica, Ambiental), Veterinária, Psicologia, Zootecnia e Nutrição, articulados a partir das unidades do Cieps nos municípios a partir dos quais a UFU atua regionalmente:

 

Em Uberlândia:

Av. João Naves de Ávila, 2121, Santa Mônica

Bloco 1S térreo, UFU Campus Santa Mônica

secretariacieps@proex.ufu.br

https://www.facebook.com/pages/Cieps/212623735553416

 

Em Patos de Minas

Av. Getúlio Vargas, 230, Centro

(34) 3823-3714 R47

 

Em Ituiutaba:

Rua Ver. Geraldo Moisés da Silva, s/n Universitário

UFU Pontal, Bloco A, Sala 07

(34) 3271-9900 / 3271-9913

 

Em Monte Carmelo:

Rodovia LMG 746, KM 1

UFU - Unidade Araras, Bloco 1BMC, Sala 304

(34) 

https://instagram.com/nacem_agroecologia_cieps?igshid=1ic0uxc6331e9

 

 

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Quando a coletividade é posta em primeiro lugar pela união, é possível sonhar um Brasil mais justo e solidário. E as mudanças se iniciam no cotidiano, pouco a pouco, na mente de cada um. Afinal, a solidariedade se realiza na prática.