Cieps é divulgado em matéria da Dirco

A Diretoria de Comunicação Social da Universidade Federal de Uberlândia (DIRCO/UFU) publicou matéria sobre a Economia Solidária, viabilizada pelo Cieps, na edição 153 (junho/julho) de seu jornal, e no site www.comunica.ufu.br. A reportagem assinada por Jussara Coelho, conta um pouca mais da trajetória do Cieps e do impacto na vida dos empreendimentos incubados. Começa com um panorama sobre a Economia Solidária, principal instrumento da Incubadora de Empreendimentos Populares Solidários:
 
 

Economia solidária é uma forma de produção, consumo e distribuição centrada na valorização do ser humano. Tem base associativista e cooperativista e é voltada para produção, consumo e comercialização de bens e serviços de modo autogerido. Segundo o Ministério do Trabalho, é uma nova forma de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver, sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Parte da nova lógica de desenvolvimento sustentável com geração de trabalho e distribuição de renda, mediante um crescimento econômico com proteção dos ecossistemas. Seus resultados são compartilhados pelos participantes, sem distinção de gênero, idade e raça. Implica a reversão da lógica capitalista ao se opor à exploração do trabalho e dos recursos naturais, considerando o ser humano na sua integralidade como sujeito e finalidade da atividade econômica.
Neste contexto surge, em 2008, o Centro de Incubação de Empreendimentos Populares Solidários (Cieps) da UFU, responsável por incubar empreendimentos de coleta seletiva, cultura e agricultura familiar e camponesa. Está localizado na Rua Tapuios, 1370, bairro Saraiva. A responsável e coordenadora do centro é a professora Neiva Flávia de Oliveira.
Segundo a coordenadora, incubar é um processo em que o centro, utilizando a interdisciplinaridade existente na universidade, acolhe um empreendimento vulnerável ou de pessoas que não têm acesso ao mercado tradicional, trabalhando para que elas consigam ter uma geração de renda, o que é chamado de empoderamento. O objetivo é permitir a emancipação e a autonomia de empreendimentos populares solidários, para os indivíduos que não possuem potencial financeiro para alcançar a independência econômica. É um apoio conjunto: são pessoas que trabalham juntas, geram renda e partilham igualmente o lucro.

 

 
Para conferir a matéria na íntegra, acesse: http://www.comunica.ufu.br/noticia/2014/12/economia-solidaria