Identidade do Tangará

                Ações do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) deram início à luta pela conquista da Fazenda Tangará em 1999. Tal fato gerou grande repercussão social, pois os sem-terra enfrentaram com persistência diversos despejos na área ocupada.
                A polícia militar, em 2000, queria cumprir a reintegração de posse da propriedade e, dessa maneira, acabou provocando embates violentos com os assentados que não desistiram de suas terras e foram resistentes às tentativas de desocupação. Em 2002, a fazenda foi desapropriada e adquirida pelo INCRA e o assentamento acabou sendo oficializado em 2006.
                Essa é apenas a síntese da história de luta que o Tangará vivenciou durante a conquista da terra. A persistência diante dos despejos e da vigilância da polícia militar evidencia a necessidade que os ruralistas tinham em terem área para produzir.
                Portanto, trazer essa realidade à tona, por meio dos eventos culturais e sociais que o Cieps realiza, como o Sarau Seresteira – Aleluia da Nossa Identidade, se torna relevante para que a população assentada não se esqueça das lutas que foram travadas e qual a importância de manterem o Tangará vivo e produtivo.